segunda-feira, junho 10, 2024

Prosas & Versos: O locutor das campanhas políticas



Numa campanha não pode
Faltar nunca o locutor
Que fala mal do adversário
E vira alvo de complô
É chamado de babão
De diabo a cara do cão
Que só raiva despertou

É jurado até de morte
A forca é pouca pra ele
Bajulado do outro lado
A quem se espelhe nele
É caçador de conversa
Mas quando a coisa aperta
Só canta no lombo dele

É valente, brabo e rico
Peitudo com ele são poucos
Grita em cima do palco
Se faz de ouvidos moucos
Mas quando a malandragem
Já parte pra sacanagem
Corre como cachorro louco

Mas toda campanha tem um
E tem que ser atrevido
As vezes com vozeirão
Ou que provoque ruído
Que na política ou não
Fez sua arte e ação
Um elo contribuído

E quero aqui me render
Nessa arte do destaque
Dois nomes bem importantes
E foram tremendos craques
Normando e Lourenço Santos
Que com as vozes os mantos
Se fizeram baluartes








 

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